terça-feira, 12 de maio de 2009

Que Deus a tenha na GLÓRIA

Esta valente senhora foi a primeira proprietária do veículo retratado neste BLOG.


Com meus sentimentos, registro o passamento.



Obituário

Terça-feira, 12/05/2009

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12/05/2009

Lista de falecimentos

Publicado em 12/05/2009 | Texto de Rosy Cardoso

Amália Varese Veiga

Caçula de 11 irmãos – nascidos em tradicional família de Paranaguá, filhos do comerciante Alberto Gomes Veiga e de Dolores (Dona Lola) Varese Veiga, uruguaia de nascença e, sem dúvida, parnanguara de coração – Amália formou-se no curso de professora na Escola Normal Dr. Caetano Munhoz da Rocha em 1931, mas nunca exerceu o magistério. Completado o curso de contador na Academia Pitmann, de Montevidéu – que a família sempre visitava-; trabalhou ao lado dos seus irmãos na firma Alberto Veiga & Cia, que por muitas décadas foi destaque no comércio do litoral. Ainda bastante jovem, passou a ser a motorista da família, contrariando os costumes da pequena cidade litorânea, onde somente homens conduziam automóveis: dirigindo um Adler verde causava admiração entre a criançada local, que ao vê-la passar gritava “Olha a mulher guiando! Olha a mulher guiando”. E mais, Amália era a encarregada da parte executiva da família como bancos, pagamentos, imposto de renda, e outras atividades afins. O que não impedia que, chegando o fim do ano, mostrasse outra faceta fazendo casinhas de presépio para presentear as crianças da família.

Entre os esportes, o tênis merecia sua preferência, e a raquete era parte indispensável de sua bagagem quando seguia com as irmãs para a temporada de férias no Uruguai. Amparada em sua devoção a Nossa Senhora do Equilíbrio, colaborava com várias instituições de caridade. Não casou, não teve filhos, mas muitos sobrinhos, sobrinhos-netos e mesmo sobrinhos-bisnetos, nela encontraram a presença amiga e conselheira; sempre disposta a ajudá-los nos momentos difíceis, sempre presente nas horas de alegria. Com o passar do tempo, o casamento de seus irmãos e irmãs, o desaparecimento de sua mãe e, mais tarde, de outras irmãs solteiras, seu endereço passou a ser uma espécie de “casa matriz” para onde todos convergiam, praticamente todos os dias.

Dia 7, aos 95 anos, de falência múltipla de órgãos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O MELHOR NOVO DONO QUE O CARRO PODERIA TER

Hoje é um dia de felicidade porque encontrei um novo dono!